Os patrões, portanto, se beneficiam da REFORMA TRABALHISTA e não negociam, colocando os trabalhadores em uma situação ainda mais grave.
Tal fato é preocupante porque os trabalhadores já
estão sem reajuste há 12 meses. Nesse mesmo período, a energia elétrica, a
gasolina e a água tiveram seus valores reajustados muito acima da inflação, sem
contar os alimentos de uma forma geral. Assim, automaticamente o trabalhador
tem sua qualidade de vida diminuída.
As empresas parecem que usam a REFORMA
TRABALHISTA apenas na parte que lhes interessa. Fomentam o discurso de que os
trabalhadores não devem contribuir para o sindicato que o representa, mas se
negam a negociar direitos já garantidos em convenção coletiva.
Não negociar significa manter o salário como
está, e perder todas as garantias conquistadas ao longo dos últimos
anos, tais como cláusula(s) da convenção coletivas ex: auxílio escolar de
meio piso R$ 557, quinquênios de 3% do salário normativo, adicional noturno 35%
do valor hora trabalhada além do previsto em lei, estabilidade
pré-aposentadoria, entre outras cláusulas. Há uma diferença muito grande em
termos de valores sem negociação coletiva. No final de um ano estamos falando
de cerca de R$ 6.564,53 para cada trabalhador.
O SINDICATO insiste na negociação. E negociação é
algo que deve servir para as duas partes, empregados e empregadores. As
empresas, até aqui apenas se dispõem a repassar a inflação 1.76% do
período 12 meses e impõem, em contrapartida, o parcelamento de férias, banco
de horas, a retirada da cláusula dos dias 31, entre outras cláusulas. Ora, isso
não é negociação. A empresa não repassa nada e retira direitos. Por isso o
SINDICATO não aceitou essa proposta e insistiu na construção de uma negociação,
a qual a patronal simplesmente não comparece e não justifica, numa clara
demonstração de desrespeito aos direitos dos trabalhadores.
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