quinta-feira, 26 de julho de 2018

A PATRONAL CANCELA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR DO ARROZ E ALIMENTAÇÃO GERAL DEMONSTRA DESRESPEITO COM OS TRABALHADORES.

Os patrões, portanto, se beneficiam da REFORMA TRABALHISTA e não negociam, colocando os trabalhadores em uma situação ainda mais grave. 



Tal fato é preocupante porque os trabalhadores já estão sem reajuste há 12 meses. Nesse mesmo período, a energia elétrica, a gasolina e a água tiveram seus valores reajustados muito acima da inflação, sem contar os alimentos de uma forma geral. Assim, automaticamente o trabalhador tem sua qualidade de vida diminuída.

As empresas parecem que usam a REFORMA TRABALHISTA apenas na parte que lhes interessa. Fomentam o discurso de que os trabalhadores não devem contribuir para o sindicato que o representa, mas se negam a negociar direitos já garantidos em convenção coletiva.

Não negociar significa manter o salário como está, e perder todas as garantias conquistadas ao longo dos últimos anos, tais como cláusula(s) da convenção coletivas ex: auxílio escolar de meio piso R$ 557, quinquênios de 3% do salário normativo, adicional noturno 35% do valor hora trabalhada além do previsto em lei, estabilidade pré-aposentadoria, entre outras cláusulas. Há uma diferença muito grande em termos de valores sem negociação coletiva. No final de um ano estamos falando de cerca de R$ 6.564,53 para cada trabalhador. 




O SINDICATO insiste na negociação. E negociação é algo que deve servir para as duas partes, empregados e empregadores. As empresas, até aqui apenas se dispõem a repassar a inflação 1.76% do período 12 meses e impõem, em contrapartida, o parcelamento de férias, banco de horas, a retirada da cláusula dos dias 31, entre outras cláusulas. Ora, isso não é negociação. A empresa não repassa nada e retira direitos. Por isso o SINDICATO não aceitou essa proposta e insistiu na construção de uma negociação, a qual a patronal simplesmente não comparece e não justifica, numa clara demonstração de desrespeito aos direitos dos trabalhadores.